sexta-feira, 12 de julho de 2013

O começo da última - Munique

Paris, Londres e Roma são os destinos favoritos do velho mundo. A minha imaginação não ia muito além e me surpreendi quando Praga, Viena e Budapeste tiveram que se apertar entre os primeiros lugares no ranking das minhas cidades preferidas. Cruzamos os dedinhos para passar em todas as provas e não precisar dos recursos e marcamos nossa última viagem uma semana antes da volta ao Brasil. 


Começamos por Munique, porque para chegar no leste tem que começar por algum lugar, e como foi difícil decidir! Foi uma boa escolha, apesar dos tropeços no começo da viagem. Como alguém pega uma mala que não é sua eu ainda não descobri, mas foi o que fizeram com a Mari, e a coitadinha passou o dia com roupas emprestadas (vestido da Lefties que ficou liindo em todas!) sem notícias da mala desaparecida.


Munique não funciona ao domingos! Nada abre, nenhuma lojinha de souvenir sequer. Por isso aproveitamos e conhecemos todos os pontos turísticos da cidade, que é uma gracinha, a pé. Tudo florido, limpinho e organizado. Chegamos na Marienplatz e ficamos de butuca na explicação do guia turístico dos outros enquanto esperávamos o Glockenspiel ("jogo de sinos") que, segundo a guia, é a segunda maior decepção da europa, logo depois do relógio de Praga. Na minha opinião, nada é decepcionante quando não se cria expectativas, e os bonequinhos coloridos girando no topo da Nova Prefeitura de Munique foram até bem fofos.

Encontramos nosso lugar ao sol na pracinha da Theatiner Kirche, uma imponente igreja amarela que perdeu toda a nossa atenção para as salsichas gigantes e todas as delicinhas alemãs da feirinha logo à sua frente. 
Depois de bem alimentadas, bratwurst no pão coberta com muita maionese e mostarda, partimos para Leopoldstrasse, onde encontramos uma feira de rua interminável com todos os tipos de barracas, de comida (crepe de Nutella que vai deixar saudades), artesanato e contribuições para instituições carentes! 

Quando cansamos de procurar souvenires (nenhum por menos de cinco euros), babar nas tortas e desviar de crianças com balões viramos qualquer rua a direita para encontrar o English Garden, um parque maior que o Central Park de NY! O lugar era lindo, e a brendinha deixou um pouco do almoço e da sobremesa em cada canto que parávamos. Malditas comidas de rua do Marrocos! 



A noite no hostel foi animada por um australiano vestido de tigre/guaxinim e às seis do outro dia estávamos de partida para Praga, felizes da vida porque ônibus não tem limite de tamanho para as malas, TODAS as malas! 







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