domingo, 25 de novembro de 2012

Nazaré, Óbidos, Ginginha e uma boa caminhada!

Ah, que saudade das viagens do Erasmus.. dos atrasinhos, das paradas para comer e ir no banheiro de 10 minutos que se transformam em 40, e daquele povo todo gritando em espanhol atrás de ti no ônibus sem te deixar dormir nem um minutinho sequer! Mas não deixam de ser muito legais..



Passamos o dia em Nazaré e Óbidos, mas não foi o melhor dia para fazer turismo em nenhuma das duas cidades. 
Nazaré é uma praia lindinha, cheia de casinhas pintadas de branco, simpática, com uma vista linda, que não pudemos apreciar por causa da chuva e do nevoeiro. Deu pra bater uma fotos na igrejinha, se sujar nas pedras molhadas para tentar uma vista melhor da praia, e descobrir que Vasco da Gama passou antes e depois da sua viagem à Índia para rezar ali!


Voltamos para o ônibus fugindo da chuva e partimos para Óbidos. A cidade murada foi presente de casamento do rei D. Dinis à sua amada esposa, eterna Rainha Santa. Lá o clima medieval domina a cidade. Pubs escuros espalhados, com barris na porta, bem estilo filme. Espadas de brinquedo e soldados de armadura vendidos em todas as lojinhas da feira Medieval, uma ruazinha até a entrada da muralha que cerca a cidade, e que percorremos inteirinha por mais ou menos uma hora (tempo não faltava). Também não deixamos de provar a especialidade local, licor de Ginginha em copinho de chocolate (1 euro cada), confesso que tomei duas, mais pelo chocolate do que pelo licor, hehe!



P.s.1: Ginjinha, ou Ginja, é o licor feito a partir da fruta Ginja, que sendo fisicamente semelhante a cerejas, é muito popular em Portugal, destacando-se 3 ginjinhas de qualidade, Lisboa, Alcobaça e Óbidos.

P.s.2: Já marcamos o retorno a Óbidos em Março do ano que vem, porque descobrimos um Festival de Chocolate famoso por lá, eu e Mari não podemos perder!

A viagem foi 10, a companhia ajuda, e Portugal continua surpreendendo!

Beijinhos.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Tricotando..

Depois de uma tentativa falha de começar Muay Thai e do turismo quase-gastronômico da Itália, comecei a fazer academia! Eu e Mari, e ainda estamos tentando convencer a Brendinha, que argumenta não conseguir por causa do frio.. é mesmo difícil! Mas, academia é 10, tirando o fato dos professores corrigirem os movimentos com um vergonhoso "mete esse rabo pra trás", mas né, faz parte!

Dos chocolates é que não dá pra abrir mão.. como vou sentir falta deles no Brasil! De todos os mil tipos de Milka, Lindt, Guylian, do iogurte grego da Nestlé, dos sabores de Activia, do macarrão que não é miojo e cozinha em dois minutos.. mas confesso que to sentindo muita saudades de um pãozinho francês com Mumu, um hambúrguer do Cako e um marreco assado do meu pai, ou um churrasco da sala lá no Marcel! Agua na boca.

Sushi eu comi aqui essa semana. 13,90 por pessoa, liberado! Levamos a Mari e fizemos ela experimentar de tudo, engraçadíssimo. Umas peças bem diferentes, enroladas no omelete e com empanado pseudo-empanado. Saudades do Edu.

Engraçado que sempre que vou falar sobre qualquer coisa acabo falando de comida, maldito hábito! Então, só pra vocês saberem, as minhas roupas não secam por causa da umidade, e não tem chazinho vicky para gripe na farmácia. Estou sofrendo porque meu dorflex acabou, e quase chorei quando tive que lavar meus sapatos no chuveiro porque não temos tanque em casa. Parei de comprar roupas porque gastei muito na Itália, e já tenho mais duas viagens programadas (uhul). Comecei a trabalhar no Laboratório daqui em um projeto muito legal com uma das minhas professoras (a que ama o Martinho da Vila). To tentando acompanhar mais as notícias do Brasil depois dos crimes em Florianópolis que eu não fazia ideia que estavam acontecendo. E, obviamente, estou morrendo de saudades!



segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Domingo, pé de cachimbo

"Um dia um mendigo que tiritava de frio pediu-lhe esmola e, como não tinha, o cavalariano cortou seu próprio manto com a espada, dando metade ao pedinte. Durante a noite o próprio Jesus lhe apareceu em sonho, usando o pedaço de manta que dera ao mendigo e agradeceu a Martinho por tê-lo aquecido no frio. Dessa noite em diante, ele decidiu que deixaria as fileiras militares para dedicar-se à religião."






Hoje é dia de São Martinho, a celebração que marca o outono e traz as tradicionais castanhas assadas e o vinho novo (produzido com a colheita do verão anterior)!
Para comemorar, fomos ao Mondego perceber nas árvores que o inverno está chegando... e como é lindo o outono europeu, me sinto nas fotografias que namorava pela internet!
Também experimentei as famosas castanhas assadas. 1,5 euros por uma dúzia delas e um pouco de cabelo defumado!





(domingo também é dia de..) 
Saudades =*

sábado, 10 de novembro de 2012

Quem tem boca vai a Roma - Dia 2

Mesmo depois de um dia inteiro sendo guiadas pela história romana no Vaticano, pouco sabendo sobre a história do Anfiteatro Flaviano (ou Coliseu, como todos conhecemos) e sob a chuva, o mais marcante monumento italiano continuou sendo grande, bonito e desencadeador de muitas pesquisas na história (que não sei se foram concluídas, Mari?).


Chegamos lá muito muito cedo, mesmo sem precisar pegar fila e pagar (graças ao Roma Pass), e perdemos um bom tempo ouvindo guias que não nos pertenciam, subindo escadas inclinadíssimas, tentando entender os séculos, imperadores e papas descritos nas paredes reformadas do Coliseu e inventando histórias sobre leões e gladiadores nas arenas, ou pessoas históricas que passaram por ali, coisa que quase não fizemos durante a viagem!


Logo ao lado do Coliseu, passamos ao Palatino e Foro Romano. Tudo equivale a uma entrada só, tanto para o Roma Pass, quanto pagando ingresso. Palatino e Foro Romano são ruínas, resquícios dos mais antigos desde a época, que conta a lenda, de Romulo e Remo.  Tudo espalhado por uma colina, com placas mais ou menos apontando para qualquer lugar, isso para nós, que só descobrimos o que foram os lugares onde estávamos visitando quando chegamos ao Museu do Palatino e passamos lendo todos os quadros. Demos, então, mais valor na descida, enquanto apreciávamos a vista da cidade de Roma (rende belas fotos).


 Uma pausa para o almoço, sem coperto e com direito a Tiramissú de sobremesa, e corrida até o Museu do Capitolini, passando pelo lindíssimo Monumento a Vitor Emanuel II (o primeiro rei e patrono italiano). O museu foi construído para ser um museu e sua coleção de obras foi crescendo com os anos. Uma pena ter estado lá sem aproveitar de verdade o que o museu podia oferecer. Um historiador ficaria louco ali dentro (lembramos da Cris e desejei todos os meus professores de história a viagem inteira), mas valeu para conhecer e apreciar as pinturas, afrescos e esculturas, né Brendinha?



Depois do Capitolini, mapa na mão, dor nos pés engolida e caminhadinha até o Mercado na Piazza de Fiori, cheiros deliciosos e cores lindas em especiarias e massas multicoloridas. Algumas ruelinhas depois, chegamos a fonte na Piazza Navona, com direito a Show de mágica. Aqui deixo uma conclusão que tive sobre a Itália quando estive nessa praça, enquanto observava uma igreja onde nem sequer batemos foto: tudo ali é lindo! Não podia bater fotos de tudo porque seria impossível e nunca conseguiria olhar tempo suficiente para lembrar de todos os detalhes, mas queria conseguir fazer com que todos quem fossem pra lá sentissem maravilhados da mesma forma que eu senti!



Próxima "parada": Castelo de San't Angelo. Barrados na entrada. Tentamos usar nosso Pass em mais de um monumento ( porque não tínhamos certeza se precisava mesmo pagar nesse!!) mas não fomos muito felizes e tivemos que nos contentar com as fotos na fachada e dos milhões de pássaros voando. Ainda quero descobrir o que acontecia lá, era inacreditável, pareciam estrelas escuras se movendo juntas, dançando no céu!

Faltando uma praça, decidimos pelo metro! Passamos pelo vaticano entrando pela cidade dessa vez, fotos diferentes, vale tudo, até quase atropelamentos.. Chegamos na Piazza Spagna sob uma chuva densa. Cansados, logo partimos para nossa ultima janta italiana, que devia ser em grande estilo! Voltamos para as ruas perto da Fontana de Trevi, e foi aí a terceira vez que a vimos. 

Bem alimentados, com grandes porções de lasanha e profiteroles (eu e Mari estávamos recuperando nosso tempo gasto em sorvete e queríamos mais sobremesas típicas italianas - confesso que as vezes comemos sorvetes depois também, hehe), foto da tristeza, quarta e ultima, na fontana e rumo ao Hostel para partir e voltar!



Devo dizer que quando me refiro a voltar para casa e minha casa é em Portugal, só tenho a agradecer. Essa viagem é quase como ganhar na loteria e esperamos fazer por merecer!
Obrigada Tia Dilma!

Obrigada a Bershka, pelo patrocínio dos casacos que foram usados a viagem inteira!

Obrigada a vendedora de malas, que não nos enganou sobre o tamanho!

Obrigada a Confidence, que já devolveu nosso dinheiro do Trem!

E muito obrigada a Mari, Brenda e Mateus, companheiros fofos de viagem... A primeira de muitas!











sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Quem tem boca vai a Roma - Dia 1

Chegar em Roma foi super tranquilo, sem correria atrás de trens ou ônibus, fomos os primeiros na fila para entrar no avião e os primeiros a sair ônibus que levava até ele. Dormimos o voo inteiro e só acordamos em terra novamente (o que foi meio triste porque todos queriam ver Roma pela janelinha do avião que lutamos tanto para conseguir). Parece que superamos nossos problemas com meios de transporte!

No aeroporto, fomos direto ao balcão do Roma Pass, torcendo para que esta compra online tivesse funcionado, diferente do que aconteceu com o primeiro trem! E deu, nosso RomaPass nos proporcionou, por 30 euros, todas as vantagens oferecidas (desconto no transporte até a cidade, metro e ônibus grátis dentro de Roma por 3 dias, entrada em dois Museus ou Parques Históricos de Roma sem pegar filas!).

De metro, fomos ao Hostel para descobrir que não poderíamos ficar onde havíamos reservado, pois não havia vagas. Sem muito o que fazer, já que o proprietário não falava inglês, não entendia português e nós não tínhamos muito tempo, deixamos as malas lá e fomos atrás de seguir nosso roteiro. Outra decepção. Uma das atendentes do RomaPass que nos explicou como utilizá-lo no Metro pegou nosso lindo roteiro planejado e o inverteu. Ela foi uma fofa por sinal, diferente de muitos italianos que conhecemos pela viagem.


Nosso objetivo no primeiro dia era completar uma rota gigantesca, do Vaticano até a Piazza Spagna, tudo a pé. Chegamos no Vaticano de Metro, descobrimos uma fila de cerca de 3h de espera para entrar no museu e outra semelhante para a Basílica de San Pedro. Claro que já haviam milhões de ofertas para furar fila pela rua, nada confiável. Estávamos focados nos avisos: "Não confie em nada que te oferecerem em Roma". Achamos então um escritoriozinho de turismo onde estavam montando um grupo de turistas para entrar no Vaticano com Guia em ingles, tudo bonitinho com fone etc, e o principal: ingresso na mão! Pagamos! 40 euros pela tarde inteirinha de explicações da FOFA da nossa guia baixinha, que escalava as coisas pra se fazer ouvir. 



O que ouvimos não teve nada de aula monótona de história, muito pelo contrário, foi um jeito interessante de conhecer a história de Roma através da arte que permanece pintada nas paredes do Museu por anos! Nem preciso comentar sobre o teto da Capela Sistina, que vergonhasamente eu não sabia que ficava lá. Vi de pertinho o quadro que Mamis montou em 5000 pecinhas lá em casa, saudades!



Depois de se perder da Guia, perder o Mateus de vista, encontrar a Guia de novo, abandonar a Guia para continuar o nosso roteiro, resgatar o Mateus e os nossos guarda-chuva, compramos um sanduíche na rua e saímos do roteiro.. pulamos para a Fontana de Trevi e Pantheon. 


História engraçada: Tínhamos que alcançar o Pantheon antes que fechasse, mas para isso passamos pela frente da Fontana, ou seja, fui empurrada, puxada, segurada pelos cabelos, carregada, chutada (até que podiam desligar ela a noite eu usei como desculpa e não adiantou!), tudo para não parar e bater fotos ali na primeira vez que passamos por ela, linda! (Depois tivemos mais TRÊS oportunidades para fazer isso então, sem problemas). 


O Pantheon é meio longe, e antes de chegar nele tem algum monumento bonito cheio de colunas que pode ser confundido com a sua traseira, cuidado! Continue andando reto porque eu ainda não descobri o que é aquele prédio, o Pantheon de verdade é bem mais pra frente!

À noite, tudo que eu queria era ligar para os meus pais resolverem meu problema com o Hostel, que ficava (pelo menos foi o que sentiram os meus pés) uma eternidade de distância do outro. Mas como isso não é muito possível por aqui, resolvemos com ele todos os detalhes no novo hostel, pagamento pelo mesmo valor e quando acordamos acabamos percebendo que nos demos muito bem. O novo hostel foi perfeito para o roteiro do segundo dia, mas isso eu conto outra hora!

Beijinhos =*


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

A Cidade Flutuante

Pra quem não sabe, Veneza é parte ilha (a das fotos maravilhosas) e parte continente (turisticamente desconhecida). O que liga uma a outra é um trem de quinze minutos que custa 1,2 euros e a diferença é que as diárias do hostel no continente caem pela metade! Ou seja, depois de todos os nossos problemas com a Trenitália (tivemos que comprar duas passagens porque nossos nomes não estavam na lista de passageiros), paramos na estaçao de Veneza Mestre, a do continente, deixamos a mala no hostel (quarto individual com banheiro, iei!) e corremos para aproveitar os ultimos raios de sol na "verdadeira" Veneza.


É quase impossivel localizar as ruas no mapa, e o fluxo de pessoas é muito disperso, principalmente ao escurecer. A dica é: atravesse pontezinhas, tente não perder muito tempo com fotos (praticamente impossivel pra nós) e siga as placas: PER RIALTO / PER SAN MARCO para ir, e AL FERROVIA para voltar!


No fim do dia, que começou em Milão e terminou com uma pratada de Espaguete a Bolonhesa em um dos restaurantes simpáticos venezianos, descemos na ponte da estação sobre passarelas montadas no meio da rua. Nunca adivinharimos o que era, apesar das hipoteses (desfile, tradiaçao anual, impedir as pessoas de passar para o outro lado da rua...). Superamos e fomos dormir tranquilos no hostel do lado seco de Veneza.



Galochas ja eram moda no Brasil, mas na Italia pareciam um virus contagiante, de crianças aos idosos, das discretas às amarelas berrantes. Nunca pensei que sentiria tanta falta das minhas que ficaram no Brasil. Chegamos na praça principal de Veneza na manhã seguinte. A San Marco estava inundada devido ao chamado Acqua Alta, um fenômeno que acontece quando há maré cheia, quem imaginaria? Descobrimos entao a verdadeira utilidade das passarelas, "andando" (nas filas enormes) sobre elas para visitar a Catedral de San Marco e o Palazo Ducalle.


Veneza tem varias pontes principais: Da Estaçao, Rialto, mas a minha preferida é a que e vista do palacio, por causa da história. Era dela, a visão que tinham os prisioneiros quando partiam para sua execuçao, a ultima visao que tinham de Veneza, e por esse motivo, ela recebe o nome de Ponte dos Suspiros.


Combinamos uma boa e tradicional janta italiana por cidade! Em Veneza pizza para todos!!! Mas como parecemos mortos de fome e queremos comer tudo como se fosse a ultima refeiçao da vida pedimos uma pizza (que ja sabíamos que era enorme) para cada um, de quatro sabores diferentes, cortamos cada uma em quatro, e fizemos revezamento! Peperonni, 4 formaggi (quatro queijos), tradicional Margherita e Prosciutto (presunto)! Queria uma inteira de cada!



Como todos sabem, mesmo os que nunca vieram para cá, Gôndulas são lindas, e carissimas! Mas o vaporeto è uma alternativa para quem, como nos, não quer vir a Veneza sem andar "de barquinho". Por 18 euros, tinhamos passe livre por 12h e fomos à Murano, a ilha das mais famosas fabricas de vidro da europa, e para Burano, fotografar as casas multicoloridas à beira da ria (canal de água salgada - Marthina também é cultura)!


Os pes reclamaram ate nao poder mais, os almoços nem sempre puderam ser nas mesinhas fofas como esperavamos (geralmente um sanduiche sujando o mapa na correria para algum ponto turistico, ou cafe da manha no metro!), mas valeu muito a pena ter incluido Veneza na viagem, as cores, os cheiros e a cidade que não há igual no mundo, com certeza!




terça-feira, 6 de novembro de 2012

Um dia em Milão


Milão é, sem sombra de duvidas, a capital da moda.

A expressão de qualquer pessoa, inclusive e principalmente as italianas, ao saberem sobre nosso passeio por Milão, e 'nhe'. Eu, porem, não me arrependi de ter começado nossa viagem por lá. 
A chuva e o outono não são de grande ajuda quando se trata de viagens curtas. A chuva cansa e o dia escurece muito mais cedo, mas nem por isso deixamos de aproveitar a "Piazza Duomo" e as vias mais fashions da Europa.

De metro e equipados com guarda-chuva de 5 euros (que conseguimos trazer de volta para Coimbra!!!), rumamos ara a Duomo. Majestosa, visível desde o subsolo, mesmo antes de sair do metro. Pode-se passar horas a olhar para ela e ainda encontrar detalhes na escultura datada de 1386, quase nos fez esquecer a chuva!



Compras eram impossíveis (exceto por alguns pequenos itens na loja da MAC, hehe) por causa das malas cheias, então partirmos para a comida.
Nosso primeiro jantar italiano foi tradicional com a maior pizza individual que já vi na vida, sabor carbonara, espaguete carbonara e lasanha bolonhesa.
Também serviu como lição
 “Coperto" - taxa cobrada (aproximadamente dois euros por pessoa) pelos ratos, talheres, guardanapos, etc. Traduzida, erroneamente, na minha opinião, como Couver.




Ganhei um sorvete por essa!

Ou seja, mesmo que os pratos sejam baratos, pergunte pelo coperto (foi nossa pergunta em todos os restaurantes até o fim da viagem!) 
Não encontramos sorveteria, mas juro que compensamos nos outros dias da viagem!

Com o trem para Veneza "comprado" (explico mais tarde!) para o meio-dia do dia seguinte, saímos às 8h do hostel e tomamos café no metro para aproveitar ao maximo a parte da cidade impossível de conhecer sob a chuva
O "Castello Sforzesco" é belíssimo e está em restauração. Não se paga para entrar e esconde atrás de si um parque inacreditavelmente dourado do outono. Passeando por ele, encontramos Piazza Sempione e o Arco della Pace, comemorativo da vitoria sobre Napoleão (como quase tudo na Europa). 
Gostei muito de Milão pelo fato de incluírem na historia o presente, e não destruírem o passado para construir de novo. A Europa inteira é assim, conservada, linda!


Lições de Milão

Nosso quarto de hostel tinha seis camas, demos sorte e o dividimos com um casal louco de australianos que esta há dois anos viajando ela Europa, conhecendo a fundo cada cidade, cada pais, adorei!
Escolhemos o hostel, o que eu achei que funcionou muito bem, pelo preço e pela localização. Por localização não entenda ao lado do maior monumento, mas sim, o mais próximo possível de uma boa estação de metro!
Fica a dica - Scream House, Viale Monza 111, Milão

Andar entre os pontos turísticos, pois apesar de chegar com os pés moídos à noite, foi a melhor maneira de conhecer as cidades, encontrar bons restaurantes e bater boas fotografias!

Caso seja inverno, faça um esforço (ainda maior) para levar consigo uma bolsa de mão de tamanho suficiente. Luvas, gorro, lenço, água, carteira, óculos de sol, são muitos itens essenciais!

Levar uma bolsinha pequena para dinheiro e passaporte que fique junto ao corpo, dentro da blusa ou casaco, evita preocupações desnecessárias.


Não dar atenção para qualquer pessoa que parece estar sendo apenas gentil oferecendo alguma coisa (bater fotos, milho para os pombos etc.), ela sempre vai querer dinheiro em troca, e vai pressionar para conseguir.


Se for viajar com companhias aéreas Low Cost (Ryan air, easy Jet...) coloque os líquidos em zip loc, não se estresse muito com o tamanho da mala (no nossos voos todas passaram e a maioria não foi checada), e chegue o mais cedo possível.
O voo parece um programa do shop time, os bancos não deitam para que você preste atenção em todas as promoções exclusivas que eles tem a te oferecer, de sanduiches, passando por perfumes e raspadinhas da sorte. Consiga um lugar na janela e poderá tentar dormir!


A comunicação é difícil, nem todos falam inglês como esperávamos, mas as frases feitas no tablet do mateus ajudaram, a rir pelo menos!

E esse foi só o começo!

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Attraversiamo

Pois, é muito bom estar de volta! Ouvir o sotaque português por todos os lados, passar pelos pasteis de nata nas pastelarias do aeroporto, enfim, se sentir em casa novamente.
 
Trouxe comigo na mala não muito mais do que levei. Notas Fiscais, bilhetes de metro, confirmações de voo, passagens de ônibus, passes de barco/vaporeto, entradas de monumentos, mapas, chocolatinhos, imãs de lembrança, mais de duas mil fotos na câmera e muitas, mas muitas, histórias pra contar!
 
Cada cidade italiana tem um jeitinho, uma característica única que leva tempo e muita disposição para conhecer. Todos os dias a noite desmaiávamos no hostel, independente da quantidade de camas no quarto, ou do número de pessoas dividindo a cama (em Roma dormimos em 3 na mesma!), mas cada segundo valeu a pena!
 
Só pra dar um gostinho:
O Vaticano é uma pequena mostra do tamanho e influência da Igreja Católica no mundo, e o museu, visitado com guia, vale muito a pena.
 
Os outros museus, depois de gastar 40 euros no vaticano (para furar, exigem muito mais determinação de cada um para buscar a história por trás das milhões de esculturas, pinturas e afrescos nas paredes. A quem interessar, uma curiosidade, se quebrar alguma escultura, não precisa pagar, todas tem seguro, hehe
 
 
Devagar devagarinho, como diz Martinho da Vila (cantor brasileiro preferido da minha professora portuguesa de Reatores), vou contando tudo pra vocês. Sem esquecer de nenhum detalhe, porque seria injusto com a Capela Sistina, com o Coliseu ou com a Piazza de San Marco se eu tivesse ficado dois segundos a menos tentando memorizá-las.
 
 
Beijinhos!
 
p.s.: O título do post é uma referência ao livro "Comer Rezar e Amar". Fica aqui a dica, super recomendo. E aos mais preguiçosos..