Mesmo depois de um dia inteiro sendo guiadas pela história romana no Vaticano, pouco sabendo sobre a história do Anfiteatro Flaviano (ou Coliseu, como todos conhecemos) e sob a chuva, o mais marcante monumento italiano continuou sendo grande, bonito e desencadeador de muitas pesquisas na história (que não sei se foram concluídas, Mari?).
Chegamos lá muito muito cedo, mesmo sem precisar pegar fila e pagar (graças ao Roma Pass), e perdemos um bom tempo ouvindo guias que não nos pertenciam, subindo escadas inclinadíssimas, tentando entender os séculos, imperadores e papas descritos nas paredes reformadas do Coliseu e inventando histórias sobre leões e gladiadores nas arenas, ou pessoas históricas que passaram por ali, coisa que quase não fizemos durante a viagem!
Logo ao lado do Coliseu, passamos ao Palatino e Foro Romano. Tudo equivale a uma entrada só, tanto para o Roma Pass, quanto pagando ingresso. Palatino e Foro Romano são ruínas, resquícios dos mais antigos desde a época, que conta a lenda, de Romulo e Remo. Tudo espalhado por uma colina, com placas mais ou menos apontando para qualquer lugar, isso para nós, que só descobrimos o que foram os lugares onde estávamos visitando quando chegamos ao Museu do Palatino e passamos lendo todos os quadros. Demos, então, mais valor na descida, enquanto apreciávamos a vista da cidade de Roma (rende belas fotos).
Uma pausa para o almoço, sem coperto e com direito a Tiramissú de sobremesa, e corrida até o Museu do Capitolini, passando pelo lindíssimo Monumento a Vitor Emanuel II (o primeiro rei e patrono italiano). O museu foi construído para ser um museu e sua coleção de obras foi crescendo com os anos. Uma pena ter estado lá sem aproveitar de verdade o que o museu podia oferecer. Um historiador ficaria louco ali dentro (lembramos da Cris e desejei todos os meus professores de história a viagem inteira), mas valeu para conhecer e apreciar as pinturas, afrescos e esculturas, né Brendinha?
Depois do Capitolini, mapa na mão, dor nos pés engolida e caminhadinha até o Mercado na Piazza de Fiori, cheiros deliciosos e cores lindas em especiarias e massas multicoloridas. Algumas ruelinhas depois, chegamos a fonte na Piazza Navona, com direito a Show de mágica. Aqui deixo uma conclusão que tive sobre a Itália quando estive nessa praça, enquanto observava uma igreja onde nem sequer batemos foto: tudo ali é lindo! Não podia bater fotos de tudo porque seria impossível e nunca conseguiria olhar tempo suficiente para lembrar de todos os detalhes, mas queria conseguir fazer com que todos quem fossem pra lá sentissem maravilhados da mesma forma que eu senti!
Próxima "parada": Castelo de San't Angelo. Barrados na entrada. Tentamos usar nosso Pass em mais de um monumento (só porque não tínhamos certeza se precisava mesmo pagar nesse!!) mas não fomos muito felizes e tivemos que nos contentar com as fotos na fachada e dos milhões de pássaros voando. Ainda quero descobrir o que acontecia lá, era inacreditável, pareciam estrelas escuras se movendo juntas, dançando no céu!
Faltando uma praça, decidimos pelo metro! Passamos pelo vaticano entrando pela cidade dessa vez, fotos diferentes, vale tudo, até quase atropelamentos.. Chegamos na Piazza Spagna sob uma chuva densa. Cansados, logo partimos para nossa ultima janta italiana, que devia ser em grande estilo! Voltamos para as ruas perto da Fontana de Trevi, e foi aí a terceira vez que a vimos.
Bem alimentados, com grandes porções de lasanha e profiteroles (eu e Mari estávamos recuperando nosso tempo gasto em sorvete e queríamos mais sobremesas típicas italianas - confesso que as vezes comemos sorvetes depois também, hehe), foto da tristeza, quarta e ultima, na fontana e rumo ao Hostel para partir e voltar!
Devo dizer que quando me refiro a voltar para casa e minha casa é em Portugal, só tenho a agradecer. Essa viagem é quase como ganhar na loteria e esperamos fazer por merecer!
Obrigada Tia Dilma!
Obrigada a Bershka, pelo patrocínio dos casacos que foram usados a viagem inteira!
Obrigada a vendedora de malas, que não nos enganou sobre o tamanho!
Obrigada a Confidence, que já devolveu nosso dinheiro do Trem!
E muito obrigada a Mari, Brenda e Mateus, companheiros fofos de viagem... A primeira de muitas!