sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Quem tem boca vai a Roma - Dia 1

Chegar em Roma foi super tranquilo, sem correria atrás de trens ou ônibus, fomos os primeiros na fila para entrar no avião e os primeiros a sair ônibus que levava até ele. Dormimos o voo inteiro e só acordamos em terra novamente (o que foi meio triste porque todos queriam ver Roma pela janelinha do avião que lutamos tanto para conseguir). Parece que superamos nossos problemas com meios de transporte!

No aeroporto, fomos direto ao balcão do Roma Pass, torcendo para que esta compra online tivesse funcionado, diferente do que aconteceu com o primeiro trem! E deu, nosso RomaPass nos proporcionou, por 30 euros, todas as vantagens oferecidas (desconto no transporte até a cidade, metro e ônibus grátis dentro de Roma por 3 dias, entrada em dois Museus ou Parques Históricos de Roma sem pegar filas!).

De metro, fomos ao Hostel para descobrir que não poderíamos ficar onde havíamos reservado, pois não havia vagas. Sem muito o que fazer, já que o proprietário não falava inglês, não entendia português e nós não tínhamos muito tempo, deixamos as malas lá e fomos atrás de seguir nosso roteiro. Outra decepção. Uma das atendentes do RomaPass que nos explicou como utilizá-lo no Metro pegou nosso lindo roteiro planejado e o inverteu. Ela foi uma fofa por sinal, diferente de muitos italianos que conhecemos pela viagem.


Nosso objetivo no primeiro dia era completar uma rota gigantesca, do Vaticano até a Piazza Spagna, tudo a pé. Chegamos no Vaticano de Metro, descobrimos uma fila de cerca de 3h de espera para entrar no museu e outra semelhante para a Basílica de San Pedro. Claro que já haviam milhões de ofertas para furar fila pela rua, nada confiável. Estávamos focados nos avisos: "Não confie em nada que te oferecerem em Roma". Achamos então um escritoriozinho de turismo onde estavam montando um grupo de turistas para entrar no Vaticano com Guia em ingles, tudo bonitinho com fone etc, e o principal: ingresso na mão! Pagamos! 40 euros pela tarde inteirinha de explicações da FOFA da nossa guia baixinha, que escalava as coisas pra se fazer ouvir. 



O que ouvimos não teve nada de aula monótona de história, muito pelo contrário, foi um jeito interessante de conhecer a história de Roma através da arte que permanece pintada nas paredes do Museu por anos! Nem preciso comentar sobre o teto da Capela Sistina, que vergonhasamente eu não sabia que ficava lá. Vi de pertinho o quadro que Mamis montou em 5000 pecinhas lá em casa, saudades!



Depois de se perder da Guia, perder o Mateus de vista, encontrar a Guia de novo, abandonar a Guia para continuar o nosso roteiro, resgatar o Mateus e os nossos guarda-chuva, compramos um sanduíche na rua e saímos do roteiro.. pulamos para a Fontana de Trevi e Pantheon. 


História engraçada: Tínhamos que alcançar o Pantheon antes que fechasse, mas para isso passamos pela frente da Fontana, ou seja, fui empurrada, puxada, segurada pelos cabelos, carregada, chutada (até que podiam desligar ela a noite eu usei como desculpa e não adiantou!), tudo para não parar e bater fotos ali na primeira vez que passamos por ela, linda! (Depois tivemos mais TRÊS oportunidades para fazer isso então, sem problemas). 


O Pantheon é meio longe, e antes de chegar nele tem algum monumento bonito cheio de colunas que pode ser confundido com a sua traseira, cuidado! Continue andando reto porque eu ainda não descobri o que é aquele prédio, o Pantheon de verdade é bem mais pra frente!

À noite, tudo que eu queria era ligar para os meus pais resolverem meu problema com o Hostel, que ficava (pelo menos foi o que sentiram os meus pés) uma eternidade de distância do outro. Mas como isso não é muito possível por aqui, resolvemos com ele todos os detalhes no novo hostel, pagamento pelo mesmo valor e quando acordamos acabamos percebendo que nos demos muito bem. O novo hostel foi perfeito para o roteiro do segundo dia, mas isso eu conto outra hora!

Beijinhos =*


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