domingo, 27 de janeiro de 2013

Buda(peste)

Buda e Peste, unidas desde 1873, eternamente separadas pelo Danúbio. 

Pra começar, Hungria não foi fácil. O dinheiro deles vale 300 vezes um euro e a língua é 300 vezes mais difícil que a nossa. Não consegui pronunciar nem uma palavra circulada no meu mapa! Até o sotaque da Guia do Free Tour foi mais complicadinho, mas continua sendo imperdível. Inclusive, foi ela quem disse que o fato de tantas grandes invenções serem húngaras (água com gás, computador, binóculos, fósforos de segurança..), se deve ao fato de que a sua língua é a quinta mais difícil do mundo, e quando se aprende algo assim, supostamente, a pessoa se torna mais inteligente! 


O lado Buda é o lado das colinas, que quando com neve se tornam um pouco perigosas, um calçado especial para neve é recomendável! Atravessando pela Erzsébet hit, a ponte branca, chega-se na Igreja da Caverna. Esta Caverna foi a residência de Santo Istvan, um monge heremita que curava os doentes com as águas térmicas que jorravam na frente da caverna onde hoje existe um pouco mais de luxo, nas Piscinas Termais Gellert, o banho mais divo da cidade. A igreja é lindinha demais, simples, natural, diferente de tudo que se vê de igrejas européias, e a Casa de Banho é tudo que se espera de um hotel de luxo. Elegantíssimo. Basta atravessar a rua!

No topo desta mesma colina está a estátua da "Liberdade" de Budapeste, representando a libertação dos húngaros pela União Soviética. Tentamos subir até lá, mas nossas botinhas não aguentaram o gelo, então paramos mais ou menos pela metade no Szent Gellért Monument, a estátua do Santo que ajudou a converter a Hungria ao Cristianismo.


Descendo, sem escorregar (uhul), e subindo a próxima colina (a pé, não de Funicular - opção para os preguiçosos), chegamos à Prefeitura de Budapeste e à domo esverdeada do Castelo de Buda, tão linda! Lá em cima tem dois museus e caminhando um pouquinho chegamos à colorida Igreja de São Mathias e ao monumento Bastião dos Pescadores. O sol resolveu dar as caras e as cores brotaram do telhado em mosaico da Igreja. Foram detalhes como esse que fizeram eu me apaixonar por Budapeste. O lugar é perfeito para contemplar Danúbio e o lado Peste. 



É lá, na sua margem (do Danúbio) que fica o Parlamento Húngaro, belíssimo, como quase tudo! Ainda maior, e na minha opinião, mais bonito que o de Westminster. Foi por ele que passamos enquanto andávamos até a divertida Ilha Margarita. Divertida e atlética. Enquanto eu e Mari mal nos aguentávamos em pé sobre o gelo, os húngaros praticavam cooper de shorts e as crianças brincavam de guerra de neve! Não tive coragem nem pra um anjo na neve, não de calça jeans! 


Atravessando a ponte (torta) da Ilha, voltamos ao lado Peste! Plano, cheio de lojas, museus, teatros e shoppings. O lado que foi inteiro reconstruído após a enchente, em formato parisiense com estradas largas e casas lindas. E cheio de segredinhos, como o bairro judeu, dos pubs e restaurantes, onde comemos nosso prato típico: Goullash! 

Mais detalhes próximo post! xox









Nenhum comentário:

Postar um comentário